quinta-feira, 19 de maio de 2011

Aula no Ruth Escobar


Desci aquela escada que parece sempre que vai nos levar ao centro da terra... o cheiro do lugar incomoda a todos... menos a mim. Adoro o cheiro, a cor, o chão daquele lugar... e assim começou mais uma aula. A roda inicial é sempre gostosa, mas ontem me incomodou. Eu não devia ter falado certas coisas, só que isso já é mais que natural de minha pessoa. Nunca consigo segurar minha lingua, e as pessoas já começaram a reparar isso. Eu não aguento certas coisas, e acho que ninguem aguenta as coisas que eu não aguento. Comcei a falar mal das pessoas que criticam maneiras e métodos de professores, e pior, opinam em sua maneira de ensinar... Minha faculdade está cheia de professores... só o que não tem é aluno. Falamos sobre nossa apresentação (vide foto). E achei chato o fato de estar TUDO bom... claro que não estava, haviam cenas piores que primeiro módulo de certos cursos profissionalizantes, mas aceitei de bom grado os elogios. Algumas pessoas me paravam no corredor da faculdade me parabenizando. E com o medo que tenho de inflar meu ego e tornar uma estrela agradeci rapidamente e saí, não pensando que esse poderia ser o comportamento de algum estrelista...
Desmontamos a roda para dar lugar a exercícios, dos quais tanto gosto. Mas a coisa toda não foi tão genial quanto esperava, mas comprei todas as idéias, porque estou lá pra aprender, não me divertir. Senti as pessoas muito distante de mim... e fico imaginando o porque. Um certo alguém nem me cumprimentou, o que foi um alívio, admito. Isso tudo talvez seja mais uma de minhas viagens. A Fernanda me disse que eu me distanciei dela. A Nazul não me diz nada. O Gustavo sempre cola em mim... acho que realmente deve ser viagem minha. A aula terminou não havia melhor hora. Já tava de saco cheio daquele lugar, daquelas cores, daquele cheiro (ontem especialmente de eucalipto, graças ao Gustavo). Aula que vem? Novas sensações... novos sentimentos...
Nova postagem!

Beijos!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Monólogo: A vida de quem não sabe.

Silvio - (entra pelo canto do palco e olha para algum lugar que nao consegue ver. No meio do palco tem uma cadeira. A personagem anda até a mesma). Oi... (como se tivesse ouvido algo olha para a cadeira e se senta)Ah, obrigado! Minhas pernas estavam mesmo precisando. Andei muito hoje. Sim foi um dia dificil. Mas que dias são faceis nos dias de hoje, não é? (ouve novamente) Ah, sim! Meu nome é Silvio, e o seu? Eptafio? Claro Eptafio... (meio sem graça) Doutor...? Claro... doutor. Ainda não me acostumei com esses tratamentos, eu sou do interior. Mas rapidinho eu aprendo. SOu bom da cabeça. E então? Ah... Contar da minha vida? [...]


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Nossa... quanto tempo se passou, e tanta coisa aconteceu. Fico feliz em ver que ainda permaneço com as mesmas ideias e atitudes. Claro que algumas coisas mudaram, mas é que não dá pra contar tudo agora. Lembram do Rick? Pois é... ainda estou com ele... inclusive estou indo dormir ao seu lado...

Mas só pra constar... seu nome de verdade é André!


Beijos...

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Eis minha mais nova tatuagem!


"Tu Te Tornas Eternamente Responsavel por Aquilo que Cativas"

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

KKKK!

Bom... acho que vou me desabafar mais aqui... não passa ninguém mesmo... KKKK!


Hoje li uma frase que me fez pensar e rir muito:

"Prefiro as pernas que me movimentam"

beijomeliganoanoquevem!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

"Calcinhas! Porque mulher vale mais."


Aeeew galeraaa!
Quero postar aqui um roteiro que estou criando... espero que gostem...
Enfim... taí!




(o público entra enquanto Cássia já se encontra em cena. No fundo toca Maria do Socorro – Maria Rita)
Prólogo
Cássia – O meu guarda roupa incomoda metade da população masculina. Eu realmente queria saber o que eles tem haver com as roupas que visto, sempre que passo tem que haver um comentário. “Ô gostosa” ou “Vamos tomar algo, gata? Um banho talvez?”. E eu lá tomo banho de roupa agora palhaço! (ri) Homens... o que querer com eles? O que nos oferece de bom? “Me passa o seu telefone?” Pra que? Eles nunca ligam no dia seguinte, e as vezes nem sequer na próxima vida. Olha, é cada coisa que temos que escutar que ligeiramente me irrita. “Justiceiro é o soutien, que oprime os grandes e levanta os caídos!” É duro quando o homem não conhece a mulher. E posso dizer que as conheço melhor que muito macho por aí.
(Cássia apresenta sua personagem)
(entra Priscila)
Cássia – Ah, você chegou? Onde esteve.
Priscila – Estava falando com quem?
Cássia – Comigo mesma. As vezes converso com meu intimo pra tentar entender como as coisas funcionam.
Priscila – E você entende?
Cássia – Quase nunca.
Priscila – Devia parar de falar sozinha, ainda vão pensar que é louca.
Cássia – Mas eu sou. Ou nunca reparou meu olhar de loucura para cada pessoa nesse mundo? Nunca reparou como atravesso as pessoas com uma olhada triunfal...
Priscila – Ih, se segura aí. Deixa eu te contar. O Beto me ligou.
Cássia – Homens... e eu que achava que não ligavam.
Priscila – Disse que quer me ver, mas não podemos ser vistos juntos...
Cássia – Sabia que aí tinha.
Priscila – Ele disse que acha melhor ser assim no começo. O fato é que eu acho que ele tem outra.
Cássia – Claro que tem, querida. A outra é você, não percebeu? Os homens fazem isso com a gente, querem se encontrar as escondidas no começo... só no começo, porque na verdade só vai existir isso. O começo.
Priscila – Ele me disse que me ama como sou, e não pela minha beleza.
Cássia – “Eles sempre se importam com a beleza interior das mulheres. Uma vez dentro... beleza !”
Priscila – Sabe o que eu penso? Que cada vez mais está difícil achar um homem que preste por aí, se não arriscarmos os que aparecem como vamos saber qual é o melhor? Eu acho que tudo o que diz tem haver com seu gênio, sua personalidade, essa coisa que você carrega que assusta os homens.
Cássia – E eu falava exatamente disso... Alguns homens amam tanto as suas mulheres, que, para não as gastarem, preferem usar as dos outros...
Priscila – Ai Cássia! Que horror!
Cássia – Acorda queridinha, homens são assim... ninguém melhor que eu para entendê-los.
(Priscila apresenta sua personagem)
(entra Letícia)
Letícia – Mais um dia vencido, foram quatro clientes, um pior que o outro. Na terceira eu já tava de saco cheio.
Cássia – Homens...
Priscila – E aí?
Letícia – Fiz a unha no intervalo de vinte minutos. É uma pena que não tenha dado tempo pra fazer aqueles desenhinhos que gosto tanto, mas o homem não me deixava em paz. Queria falar de sua esposa filhos...
Priscila – esposa e filhos?
Cássia – Foi o que eu disse. Os homens são fruto do adultério.
Letícia –sou suspeita pra falar.
(Letícia apresenta sua personagem)
Priscila – Vocês sabem a que horas a novata chega?
Cássia – Haverá uma novata?
(entra Gaby)
Todas – Você é a novata?
(Gaby apresenta sua personagem)
Letícia – ô queridinha, já era hora. Você precisa saber das nossas regras o quanto antes, depois conversamos com você, pode ser depois do jantar?
Priscila – Vamos ficar sabendo de todos os seus relacionamentos...
Cássia – Ela quis dizer decepções.
(entra Adelaide)
Adelaide – Sim... de suas decepções... Mas vamos suas brutas. Deixem a criança respirar. Quer um copo de suco querida? Parece estar cansada.
Gaby – Adoraria.
Adelaide – Aqui está... pronto... descanse um pouco, Depois diremos tudo o que precisa saber...
(Adelaide apresenta sua personagem)
Narrador 1 – Senhoras e senhores. Não se assustem com o que aqui verão. A coisa aqui é mais de cunho ético do que estético. Nossas atrizes deram duro durante esses meses para que pudessem aproveitar ao máximo o que aqui queremos passar para vocês...
Pedimos que não nos atrapalhe com seus aparelhos sonoros ligados. E que tenham um bom espetáculo.
Narrador 2 – Pedimos também para que não dêem risadas de piadas sem graça como esta que acabei de fazer. E que procurem analisar a história como um todo, e não se prendam somente no figurino.
Narrador 3 – E que não pensem que as personagens aqui interpretadas tenham haver com nossa personalidade. Qualquer semelhança é mera coincidência.
Narrador 4 - Mas chega de formalidades e vamos ao que realmente interessa. Assim pularemos para a primeira cena.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Mais uma vez aqui...

KKKK!!!
Seria de inteira concordancia iniciar essa postagem com "Um bom filho a casa retorna". Mas é que ainda não perdi minha mania relapsa de ser.
Tantas coisas e coisas aconteceram... quantos passos dados... E pensar que iniciei isso aqui em abril desse ano. Quando completava vinte e um anos.
Quando passava da fase da adolescencia pra adulta... e mudou o quê?
As coisas mudam sim... e de maneira singela e tão simples que nem percebi o quanto me tornei um homem. Tanto psicologicamente como fisicamente.
As coisas realmente tomaram rumos, e muitos deles eu segui sem perceber que escolhi.
Não sei se lembram que comentei aqui de uma tal doença... a doença "do reclamar". A tal ta pegando meu pai a cada dia. Pessoa que ta me preocupando a cada dia que passa. No auge dos seus 65 anos fica estranho.
Emagrece de uma forma assustadora, sem limites. Se pelo menos não comesse tudo bem, mas não é o caso.
Fico pensando se devo me preocupar. Afinal, ele foi ao médico, que disse que está com uma pressão de mocinho...
Lembram quando comentei que conheci o lado bom e ruim das coisas? E que somente o lado ruim de minha vida?
Pois é... isso ja ta mudando. A cada coisa que faço descubro meu potencial até então escondido pela cocaína.
Taí!
Tô gostando de crescer... está sendo prazeroso... Não sei ainda se é necessário um círculo de amigos presentes para que as coisas caminhem direito...
Mas o que to passando sem contato com as pessoas está bom... to focado em meus objetivos... e nessa terça dia 08/12 concluo o primeiro módulo do meu curso. E ta maravilhoso!
Gente...
Como é bom ler o que escrevi aqui... vou destacar uma passagem do dia 10 de junho (quase 6 meses depois) em que diz:
"Quero realmente realizar o sonho que tenho guardado em mim desde que me entendo por gente... e não me interessa saber se vou dar certo ou não, quero correr atras daquilo que me da prazer... não segurança financeira... a vida não é segura... nada é seguro... podemos morrer a qualquer momento... e tudo que pensamos é em nos manter vivos. Tenho idéia de tudo que posso ser... do ator mais requisitado no mundo da arte ao eterno operador de telemarketing. Ou sequer nada... posso ser um nada... mas serei um nada realizado num mundo cheio de pessoas "com tudo"."
Olha como as coisas caminharam naturalmente quando se tratava de um sonho meu...
Eu e o Rick vamos fazer cinco meses juntos... e cada dia eu descubro um sentimento diferente por ele, e acho que isso é amor.
Mas não queria falar dele aqui, porque é meio constrangedor saber que ele pode ler a qualquer momento e isso pode me levar a não ser tão sincero quanto deveria. E como citei no último post que não sei o quanto as coisas que escrevo são verdades... vai a contradição...


Tudo que escrevi até agora foram verdades.

Vai aí uma foto atual pra vcs verem a mudança física que tanto mencionei.
Fui...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Um bom filho a casa sempre retorna...


Não foi diferente comigo.
Fiquei aqui pensando o quanto são verdades as coisas que escrevo. O quanto são verdade as coisas que escrevem...
Minha vida ta bem, obrigado.
Comecei a fazer o curso que tanto queria e to com um trabalho que tem lá seus contratempos... mas que são ótimos contratempos.
To feliz com quem estou. E não quero mudar isso em mim.
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das coisas
que fiz a metro
todos saberão
quantos quilômetros
são

aquelas
em centímetos
sentimentos mínimos
ímpetos infinitos
não?

(Paulo Leminsk)

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O mundo não para de girar... e vejo o tempo passar de forma brutal agora.
Não sei qual caminho tomar e as vezes entro em neurose em pensar direito nas coisas.
Queria mudar... me tornar uma pessoa mais calma, menos ansiosa. Mas cada dia que passa eu fico com mais ansiedade.

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A: E então?
B: Juro que não sei.
A: Desculpa, ta.
B: Esquece isso.
A: O que vamos fazer?
B: Deixa pra lá.
A: Tudo bem.
B: Tudo mal.
A: Talvez se a gente...
B: Não vai adiantar nada agora.
A: Pois é... mas você...
B: Eu? Eu?!
A: Tá vendo como você é... (pausa longa)Estou com frio, sede, fome, sono...
B: E então?
A: Juro que não sei.

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Fico procurando um sentido pra tudo na vida... e sei que tudo tem um. Acho que as pessoas simplesmente deixam de acreditar nisso para viverem melhor.
Queria amadurecer logo. Deixar meus medos e meus choros, mas tudo que consigo é ter mais dúvidas...

Sabe quando a gente começa a se preocupar com o futuro?


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Baixo astral

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escorre infância
na minha cara
Miúda essa chuva
e ao vir dos pingos
sou quem fui correndo nela
Repisam poças meus passos.
Na boca um gosto
de tempo moleque.
E quando a chuva pára
meus olhos é que choram.

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