terça-feira, 15 de setembro de 2009

Um bom filho a casa sempre retorna...


Não foi diferente comigo.
Fiquei aqui pensando o quanto são verdades as coisas que escrevo. O quanto são verdade as coisas que escrevem...
Minha vida ta bem, obrigado.
Comecei a fazer o curso que tanto queria e to com um trabalho que tem lá seus contratempos... mas que são ótimos contratempos.
To feliz com quem estou. E não quero mudar isso em mim.
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das coisas
que fiz a metro
todos saberão
quantos quilômetros
são

aquelas
em centímetos
sentimentos mínimos
ímpetos infinitos
não?

(Paulo Leminsk)

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O mundo não para de girar... e vejo o tempo passar de forma brutal agora.
Não sei qual caminho tomar e as vezes entro em neurose em pensar direito nas coisas.
Queria mudar... me tornar uma pessoa mais calma, menos ansiosa. Mas cada dia que passa eu fico com mais ansiedade.

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A: E então?
B: Juro que não sei.
A: Desculpa, ta.
B: Esquece isso.
A: O que vamos fazer?
B: Deixa pra lá.
A: Tudo bem.
B: Tudo mal.
A: Talvez se a gente...
B: Não vai adiantar nada agora.
A: Pois é... mas você...
B: Eu? Eu?!
A: Tá vendo como você é... (pausa longa)Estou com frio, sede, fome, sono...
B: E então?
A: Juro que não sei.

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Fico procurando um sentido pra tudo na vida... e sei que tudo tem um. Acho que as pessoas simplesmente deixam de acreditar nisso para viverem melhor.
Queria amadurecer logo. Deixar meus medos e meus choros, mas tudo que consigo é ter mais dúvidas...

Sabe quando a gente começa a se preocupar com o futuro?


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Baixo astral

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escorre infância
na minha cara
Miúda essa chuva
e ao vir dos pingos
sou quem fui correndo nela
Repisam poças meus passos.
Na boca um gosto
de tempo moleque.
E quando a chuva pára
meus olhos é que choram.

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