quinta-feira, 11 de junho de 2009

A primeira aula...


Nossa... como fico feliz de me inspirar em amigos para escrever... nada melhor que eles para mostrarem as coisas bonitas e legais que a vida te dá. Aprendi com ele que não é ético citar nomes, mas não posso deixar de colocar aqui o aprendizado que o Well me passa mesmo estando kl de distância.

Eu tive um dia especial essa semana... e ele se repetirá por toda semana enquanto for permitido.

Comecei como sempre. Estava ali. De corpo. De alma. Sentia saudades do cheiro do lugar, da cor, do chão que se tornou especial.
Fico ansioso sempre para uma aula de teatro. Ansioso sempre para novas descobertas (é isso que o teatro me trás, descobertas). Todas as possíveis. Todas as que busco. A participação é fundamental, é importante, é necessária, mas é substituível. Porque o teatro me ensina a ser essencial... mas não a ser único. Porque TODOS somos substituíveis na vida... e não pensem que não.
Tive uma surpresa logo de cara. Algo que me assustou e me confortou. O susto em vê-la depois de anos por causa de uma briguinha (dessas de colegial). O comforto que o teatro tras em unir pessoas novamente. Deixei escapar um sorriso ao ver que ela sentou do meu lado. E ali ficou! Conversou! Sorriu, e até brincou. O teatro é mágico, porque ele causa os dois extremos. Ele tras as duas possibilidades (a de dar certo e a de não dar). Fiquei ali sentado o que me pareceram horas... mas não horas insuportáveis... horas boas... de aprendizado, de contentamento. Horas de proveito, porque a única coisa que queria ali era sugar conhecimento. Era sabe mais e mais e mais.

Zip, Zap e Boing!
Zip pra longe.
Zap pra perto.
E Boing ao receber de volta.

Risadas sairam de minha boca audivelmente! Coisas se transformaram dentro de mim!
Pude ver inocência nas pessoas, principalmente naquela que ninguém aposta. Fui em um Zip, trouxeram-me um Zap, e fiz muitos Boings. Me causou medo. O medo de errar. A tensão de passar e a atenção para o erro não acontecer.

Vamos ser pegador???
Melhor... vamos ser pegador e ser pegos? Ao mesmo tempo?
É tapa na bunda do outro e sai correndo!
Proteja a sua!
Proteja a sua sem usar as mãos!
Descubra!!! Trabalhe possibilidades com o corpo de se proteger sem ser da maneira mais fácil! Participeee! Não deixe seu colega não mão em cena! Mostre que pode!
E não leve na maldade, que o teatro não traz malícia...

Explodi de formas catastróficas... ou não.
De formas suaves... cada um a sua maneira... cada um no seu tempo... aprendi vendo... como platéia, mais do que jogando. Mais do que pegando.
Do ladode fora tive a visão que busco em mim. A visão que tento mostrar ao atuar!

E pra finalizar... pude contruir e ousar!
Pude contar com meu corpo o que quero passar. O que fiz.
Uma palavra final?
Participação. Porque é com ela que a cena anda... participando de verdade, e não só em corpo, ou em mente. Porque o teatro me exige a completa forma física, e mental!


Fabinho.

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